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JG - JORNAL DO GUMA

CULTURA

CIRCUITO SESC DE ARTES  SE REALIZOU 
COM BOM PUBLICO NO LARGO SÃO JOÃO
Pelo terceiro ano consecutivo, a cidade recebeu as atrações do Circuito SESC de Artes.

PARADA DE RUA UMA DAS ATRAÇÕES DO CIRCUITO SESC

Avaré recebeu novamente as atrações do Circuito SESC de Artes, no Largo São João, com espetáculos de Teatro, Circo, Artes Visuais, Dança, Literatura e Música.
Artistas de diversas partes do país e do exterior intervêm no espaço público, apropriando-se de suas ruas, praças, parques e teatros, com o intuito de promover uma suspensão no cotidiano das cidades, criar um diálogo com o cidadão e provocar os seus sentidos.

A CASA DE DENTRO DA GENTE

A primeira atração em Avaré foi a oficina “Bonecos de Pano e Arame - Atelier Caixadagua33”, de São Paulo - Abrir as portas da imaginação! Essa é a proposta das oficinas do ateliê Caixadagua33, que oferece uma atividade de convivência familiar com técnicas básicas de confecção de bonecos de pano, utilizando temáticas variadas na criação de divertidos personagens. Oficineiros: Marcia Brito e Carlos Relva.

                                                       BOLERO DE 4 

A segunda atração “A Casa de Dentro da Gente - Caixa de Histórias”, de São Paulo. Partindo do mergulho no universo poético de Cora Coralina, poemas, músicas, imagens e brincadeiras sobre o mundo que temos em casa e que carregamos com a gente serão distribuídos em intervenções que buscam as sensações de um mundo atemporal que só existe em nossa lembrança. Músicas, textos e imagens foram costurados cena a cena como uma antiga colcha de retalhos. Criação e dramaturgia: Eva Sielawa, Glauce Carvalho, Karina Müller e Luiz Carlos Laranjeiras. Direção: Luis Carlos Laranjeiras. Elenco: Eva Sielawa, Glauce Carvalho, Karina Müller. Direção musical: Marcio de Oliveira e Luis Carlos Laranjeiras.  

                                   BONECOS DE PANO ARAME E ATELIER

A próxima foi espetáculo “E Tome Palhaço”, da Cia. Clerouak e Maria Lulu, também de São Paulo. O espetáculo mostra a visão idealista de mundo de dois palhaços, atuando em cena como verdadeiros astros, com números de música, mágica, dança e malabares. Percorrendo diversas linguagens, os personagens propõem um resgate ao riso, a alegria e espontaneidade sem receio ou medo do ridículo. Uma viagem ao mundo delicado das crianças que existe em cada um de nós e do qual nos distanciamos com o passar dos anos. Direção, atuação, figurino, cenário e autoria: Clerouak e Maria Lulu.
Depois a apresentação do espetáculo de dança “Bolero de 4 - João Rafael”, da Bahia.
O espetáculo faz um diálogo entre os princípios da dança contemporânea e as técnicas esportivas de bicicleta BMX. Uma mistura estética que desloca o esporte para o ambiente artístico e vice-versa. Por meio dos movimentos realizados durante a coreografia, possibilita a criação de outras abordagens artísticas com a bicicleta, que não só acrobáticas.
O dançarino-performer expressa sentimentos, constrói discursos e cria uma linguagem própria, resultando em um novo olhar sobre a relação do ciclista e sua bicicleta. Uma dança circular e crescente que retrata de forma poética a história, o relacionamento e a cumplicidade entre o dançarino e sua parceira de cena. Concepção e direção: Luiz de Abreu. Intérprete criador: João Rafael.
Outra atraçãofoi o espetáculo cênico-musical “Parada de Rua - Lume Teatro”, de São Paulo. O espetáculo em forma de cortejo busca tornar os espaços onde o teatro comumente não chega apropriados para a linguagem. Uma procissão de fanáticos, uma banda militar, um grupo de ciganos ou simplesmente atores-músicos tocam e cantam melodias tradicionais brasileiras e outras, coletadas de diversas culturas do mundo. Com intervenções poéticas, a peça estruturada como um alegre ritual interage livremente com o público, provocando e divertindo ao mesmo tempo. Concepção: Kai Bredholt e LUME Teatro. Direção: Kai Bredholt. Atuação: Ana Cristina Colla, Carlos Simioni, Jesser de Souza, Naomi Silman, Renato Ferracini, Raquel Scotti Hirson e Ricardo Puccetti.
A Orquestra Brasileira de Música Jamaicana, de São Paulo, encerrou as atividades às 20h00. A banda foi idealizada pelo músico e produtor Sérgio Soffiatti e pelo trompetista Felippe Pipeta, em 2005, com o intuito inicial de tocar música jamaicana de raiz, ska, rocksteady e early reggae. Essa ideia logo se ampliou e passaram a tocar clássicos da música brasileira nesses estilos.
No repertório, canções como Aquarela do Brasil, de Ary Barroso e O Guarani, de Carlos Gomes, em versões de reggae e ska. A influência do jazz presente nas harmonias e improvisos faz com que a execução aconteça com muita naturalidade. Sergio Soffiatti - guitarra e vocais / Felippe Pipeta - trompete e flugelhorn / Rubem Marley - trombone e backing vocals / Igor Thomaz - sax barítono e sax alto / Fernando Bastos - sax tenor e flauta / Marcelo Cotarelli - trompete e flugelhorn / Fabio Luchs - bateria e backing vocals / Rafael Toloi - contra-baixo / Pedro Cunha - piano e órgão.


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