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Curiosidades das placas de carros pelo mundo

Superstição, combinações proibidas e leis bizarras: as regras para emplacamento de carros são diferentes e curiosas em várias partes do mundo

Auto Falante: (edição de terça feira dia 5/9/2017): OUÇA AS 12H30 CLIQUE AQUI
As placas de carros são quase tão antigas quanto o próprio automóvel. O primeiro registro de controle dos veículos é da França, em 1893. No entanto, até hoje não há uma padronização entre os países, que contam com diferentes legislações locais ou regionais.

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De papel

Alguns países, como Argentina e Canadá, permitem o uso de placas temporárias. Elas podem até ser impressas em papel e servem, principalmente, para identificar um veículo novo que ainda não foi emplacado.

Só na traseira

Em 19 estados dos EUA não é obrigatório colocar uma placa na frente do carro. Alguns consumidores defendem essa característica, alegando que a licença frontal atrapalha o design do veículo. 
Em contrapartida, nesses mesmos lugares é proibido estacionar de ré em locais públicos com vagas perpendiculares, pois isso dificulta a leitura (muitas vezes automática) das placas pelas autoridades policiais. 
Quem não tem placa na dianteira, ao entrar em um estado que requer ambas, é obrigado a carrega-la e instalar antes de cruzar a fronteira. Ou seja, há multa para quem esquece, além da bronca dos state troopers. 

Escondida

Os Estados Unidos também permitem o uso de placas promocionais em comerciais publicitários. Apesar de conter letras e números como outras licenças convencionais, essas placas são pintadas na cor da carroceria para desaparecer nas imagens oficiais.

Proibidas

Em diversos países algumas sequências ou letras específicas são proibidas, na maioria das vezes por questões culturais. No Brasil, por exemplo, a placa GAY-2424 está proibida. Outras séries (sequências númericas) com as letras GAY, no entanto, são usadas.

Sem placa

Muitos países permitem aos seus cidadãos escolher uma placa em especial, desde que respeitando as leis locais. Em 1979 o americano Robert Barbour preencheu os documentos para solicitar uma sequência específica.
Ele deveria indicar três opções (caso as primeiras já estivessem em uso), então colocou SAILING e BOATING, por ser um entusiasta de barcos. Como Barbour não tinha uma terceira opção, colocou NO PLATE (sem placa, em inglês) no último campo, pois, caso as duas primeiras alternativas já estivessem em uso, ele aceitaria qualquer sequência aleatória. 
O problema é que o órgão de trânsito local atendeu o pedido literalmente: como as primeiras opções, de fato, já eram usadas, deram ao homem a placa NO PLATE. O problema é que, sempre que um policial ou radar autuasse um carro que estivesse sem placa ou com caracteres ilegíveis, era colocada a informação “sem placa” no campo destinado aos números e letras. Resultado: em poucos meses Robert recebeu mais de 2.500 multas! 
O governo pediu para que Barbour trocasse a placa de seu carro, mas ele se recusou. Em vez disso, passou a recorrer de todas as multas, individualmente. Em determinado momento o Estado se cansou da burocracia que ele próprio causou e instruiu os agentes a escrever NONE (nada) nas autuações de carros sem placa. A sequência N-O-N-E, naturalmente, foi proibida de ser usada por lá.

FONTE

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