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PSICOLOGIA E ESPIRITUALIDADE - Sobre Nascer e Renascer


POR RENATO BELIN CASTELLUCCI: Nascemos. Nascer é uma dádiva e uma conquista. Conquistamos o direito de observar nosso próprio crescimento, o florescer de nosso corpo, de nossas ideias, de nossas paixões, perdições e amores. Neste mundo, aprendemos muito cedo que existem exigências. 
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Rapidamente percebemos que existem formas de agradar e desagradar aqueles que amamos. Não é preciso ser muito inteligente para perceber que neste mundo para muitos falta muito. Sentimos que algo falta para aqueles que amamos. Sofremos. Sofremos ainda mais quando percebemos que só enxergamos isso porque algo também falta em nós e então buscamos. Buscamos no mundo diferentes formas de ser, de se experimentar, de agradar, de ser aceito, ser respeitado, ser odiado, observado, comentado, amado, preenchido... Modelos não faltam. Imitamos os modelos ou nos fixamos na necessidade de contrariá-los. Tanto faz, formas opostas de estar preso a mesma necessidade, a mesma falta. Existem muitas alegrias neste caminho e muitas dores também. Paixões, desilusões, encontros e desencontros. Escolher. Acertar ou errar? Está tudo certo, faz desse jogo.
Mas então, é apenas um jogo! Enfim percebemos que nos perdemos nesse jogo. Percebemos, neste momento, que existe mais a desaprender do que a aprender. Todo o conhecimento que adquirimos não se converteu necessariamente em Sabedoria. É neste ponto que temos a oportunidade de renascer.
Renascemos. Renascer é uma dádiva e uma conquista. Conquistamos o direito de observar o nosso próprio renascimento. Enfim percebemos que a vida floresce por si só, que não são necessários esforços para ser o que se É. Aprendemos então que as exigências eram apenas auto exigências e que a falta era apenas uma ilusão. Não é preciso ser muito inteligente para ver que nesse mundo existem muitas belezas e infinitas razões para sorrir. Sentimos que tudo sobra para aqueles que amam. Transbordamos. Transbordamos ainda mais quando percebemos que só enxergamos isso porque algo floresce em nós mesmos. O amor não tem limites. Exemplos não faltam. Se rir ou se chorar tanto faz, formas complementares de estar conectado a mesma necessidade: a de Ser o que se É. Enxergamos então o que nunca deixamos de Ser, o que era essencial sempre esteve ali: dentro de você. Quanto tempo levou? Não importa! Todo tempo é tempo. O tempo é sempre o tempo necessário. Perder-se é apenas mais uma maneira de se encontrar. Está tudo certo, faz parte desse jogo.
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