OUÇA A RÁDIO GUMA CLIQUE ACIMA

Tribunal de Justiça suspende Lei que impediu a realização da Emapa 2017



O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a suspensão da eficácia da Lei 2.160/27 de autoria da Câmara de Vereadores de Avaré que proibia a realização de eventos custeados pela Prefeitura de Avaré no mês de Dezembro. Polêmica. A Lei aprovada através do voto de minerva do Presidente do legislativo –Toninho da Lorsa, tinha como objetivo principal, impedir a realização da 50a Emapa que estava programada para acontecer entre 2 e 10 de Dezembro com Shows, Rodeio, Exposição e Praça de Alimentação.
LEIA EM MAIS INFORMAÇÕES


Com o argumento de que a possível realização do evento prejudicaria o comércio da cidade que funcionaria em horário estendido no mesmo período, a Lei foi amplamente discutida e combatida por grande parte da população de Avaré. Com a aprovação pela Câmara, o Prefeito Jô Silvestre acabou cancelando a realização do evento que chegou a ser licitado dias antes.
Jô Silvestre não sancionou a Lei que acabou sendo sancionada pela própria Câmara no fim de Novembro. Para restabelecer sua liberdade administrativa, a Prefeitura ajuizou na última semana uma Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADIN, para anular a Lei. A Procuradoria do Município argumenta que a Lei aprovada pelos vereadores Toninho da Lorsa, Marialva Biazon, Flávio Zandoná, Ernesto Albuquerque, Cabo Sérgio, Barreto do Mercado  e Adalgisa Ward seria uma interferência do Poder Legislativo nas atribuições do Executivo.
O mesmo argumento foi utilizado pelo relator da ação. Segundo o Desembargador que concedeu a liminar, “em juízo de cognição sumária, a norma combatida, in thesis, padece de vício de iniciativa, bem como viola o princípio da independência e harmonia dos Poderes, previsto no artigo   da Constituição do Estado”.
Com a decisão, a validade da Lei que inviabilizou importantes eventos em Avaré como a corrida Elias Ward, Natal das Crianças, Confraternização dos Servidores, Show da Virada e, especialmente, a EMAPA 2017, fica suspensa até julgamento final da ADIN, em 2018.

Para o Prefeito Jô Silvestre “a decisão já era esperada. A ideia de criar uma Lei para impedir a realização da Emapa foi um desastre. Um desastre de popularidade e um desastre jurídico. A Prefeitura tem sua liberdade de administrar garantida pela Constituição. Infelizmente, parte da Câmara não dedica seu tempo para trabalhar para  a população, pelo contrário, a única intenção é prejudicar nosso governo com  denúncias vazias. Com a Taxa de Coleta do Lixo foi a mesma coisa. Foram pra Justiça e perderam também. Entendo que o maior prejudicado é a população de Avaré”.
Postagem Anterior Próxima Postagem