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CRÔNICA/OPINIÃO - PISCINÃO - J BARRETO

Participei da audiência pública em que se discutiu a implantação de um piscinão na esquina da rua Mato Grosso com a rua Espírito Santo. Ficou acertado que se marcaria uma nova audiência, após a análise daquilo que foi discutido, ponderando-se os pós e os contras das opiniões manifestadas. Como não sei se já houve, ou haverá esta nova audiência, quero expor minha opinião.

    FOTO ILUSTRATIVA

A bacia que converge neste ponto é muito grande, e já em uma chuva moderada causa grandes transtornos aos moradores a jusante deste ponto e piora muito mais quando encontra as águas vindas do lado sul da cidade, causando caos em todo o perímetro central. O local apresentado naquela audiência me parece muito modesto, e ignoro a profundidade máxima a ser alcançada sem deixar a água empossada após a chuva. Mas como de vez em sempre, e não é de hoje, temos convivido com grandes temporais, estes farão deste piscinão uma poça d’água. Em minha opinião, a única obra eficaz seria a implantação de uma galeria com dimensão adequada para hoje e para o futuro, que partindo do ponto já citado, percorreria toda a Rua Espírito Santo até desaguar no ribeirão lageado.

Aqui faço um adendo; o lageado, desde a Rua João Cruz, tem suas margens livres até chegar ao Supermercado São Roque, mas continua com sua margem direita livre. Imaginemos que nestes primeiros 600 metros se criasse um espaço de segurança de 60 metros, teríamos só ali 36.000 metros para acumulação, sem necessidade de afetar o leito atual do rio. Se houver desapropriação será a um custo mínimo, o qual poderá ser negociado com o IPTU, pois as margens pertencem a A.P.P.S.. Não sei qual será o custo dessa obra, só sei que é realmente mais cara uma obra paliativa que adiará o problema sem jamais resolvê-lo.

J. Barreto
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