Olá minhas amigas leitoras (e amigos, claro!!) o registro de hoje foi escrito próximo a mais um aniversário (15/04) e retrata aqueles pensamentos que sempre nos vem próximo a datas especiais.
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Um dia destes parei para pensar em um outro tempo... e quando voltei de meus pensamentos algumas coisas que levei anos para aprender e até mesmo entender simplesmente deixou de ser importantes.
Valores que nossos pais julgavam importantes e quando atingíamos eles mostravam um sorriso chorando de emoção, pois acreditavam que nosso futuro profissional estava desenhado com aquele conquista e por ai vínhamos, nos alfabetizando, aprendendo datilografia, práticas de escritório, arquivos...
Usar maquinas "complexas" como a Facit, o mimeografo, escrever no papel estêncil e os "poderosos da alta tecnologia" telex e máquina de escrever elétrica e depois as eletrônicas. Ainda de grande importância, a escolha entre fazermos um curso técnico (eu fiz contabilidade) curso normal, ou mesmo o colegial (hoje nível médio)... a escolha que nos daria uma profissão - médico, dentista, advogado, engenheiro, professor, e sei lá... Simples assim?...muitos amigos foram as vezes impelidos a escolhas que sem sempre eram as que tinham suas verdadeiras aptidões...
...Nem faz tanto tempo assim, mas uma imensidão de mudanças aconteceu de forma tão impactante que esta minha "paradinha" para pensar, parece me levar a milênios atrás...
Não é fácil simplesmente deixar de cultivar aqueles valores que me levava a um mundo novo que parecia estar muito, muito distante e que ia depender de muito estudo dedicação, anos fora de casa, debruçado numa quantidade de livros tão grande que encheriam uma biblioteca...
Tec...tec...tec, contínuos de um maquina de escrever que permitiam a entrega de trabalhos com uma aparência melhor, mas que levavam a aperfeiçoamento aprendendo técnicas com o tabulação, espaçamentos adequados, posicionamento correto do papel etc...
Hoje tudo parece muito mais fácil, apesar da complexidade das maquinas e equipamentos os processos se tornaram “simples” e nem exigem tanto desgaste para serem interpretados...
Mas antes, por outro lado tínhamos uma “vida muito mais privada” nosso rol de contatos, nossas redes sociais eram encontros físicos com os amigos que jogavam bolinhas de gude, futebol, de rua, onde colocávamos os nossos chinelos para servirem de “trave” (ou ate mesmo, o de botão...delícia!!!), ainda as “queimadas”, esconde-esconde, pega pega, e os “audaciosos” – beijo, abraço ou aperto de mão (uiaaa)...
Também tinham as “grandes competições” de carrinho de rolimã, pipa (ou papagaio), na verdade usávamos cerol (nada recomendável), embora com um risco muito menor, pois empinávamos nossas pipas em áreas remotas...
Tínhamos também nossa hora de televisão, muito raramente uma na casa do outro, na verdade este momento “solo” servia para depois discutirmos o que rolou nos filmes e series nos reencontros... interessante!
Cinema? Até rolava nas matines do (em Taquarituba) Cine São Roque, que depois foi desativado e surgiu o imponente Cine Guaíra, num grande prédio (existe até hoje) em frente ao CRT (ou clube de baixo para os de Taquarituba).
Esta é na verdade a minha história... mas tenho certeza que muitos dos hoje cinquentões viveram esta realidade e dela se lembram, alguns, como eu, saudosos...
Sempre que me perguntam se não gosto de tecnologia eu respondo, gosto sim e muito, pois afinal temos muitas vantagens em vivermos nossa vida conectada, e uma característica em particular, acho interessante, quando fazemos aniversário (15 de abril) muitos dos amigos que não teríamos a menor possibilidade de rever, não fossem as redes sociais eletrônicas, aparecem... que bom...
...vou parar um pouco (de novo) e pensar... espero que esta nova parada não me leve para um universo ainda mais diferente....
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Um dia destes parei para pensar em um outro tempo... e quando voltei de meus pensamentos algumas coisas que levei anos para aprender e até mesmo entender simplesmente deixou de ser importantes.
Valores que nossos pais julgavam importantes e quando atingíamos eles mostravam um sorriso chorando de emoção, pois acreditavam que nosso futuro profissional estava desenhado com aquele conquista e por ai vínhamos, nos alfabetizando, aprendendo datilografia, práticas de escritório, arquivos...
Usar maquinas "complexas" como a Facit, o mimeografo, escrever no papel estêncil e os "poderosos da alta tecnologia" telex e máquina de escrever elétrica e depois as eletrônicas. Ainda de grande importância, a escolha entre fazermos um curso técnico (eu fiz contabilidade) curso normal, ou mesmo o colegial (hoje nível médio)... a escolha que nos daria uma profissão - médico, dentista, advogado, engenheiro, professor, e sei lá... Simples assim?...muitos amigos foram as vezes impelidos a escolhas que sem sempre eram as que tinham suas verdadeiras aptidões...
...Nem faz tanto tempo assim, mas uma imensidão de mudanças aconteceu de forma tão impactante que esta minha "paradinha" para pensar, parece me levar a milênios atrás...
Não é fácil simplesmente deixar de cultivar aqueles valores que me levava a um mundo novo que parecia estar muito, muito distante e que ia depender de muito estudo dedicação, anos fora de casa, debruçado numa quantidade de livros tão grande que encheriam uma biblioteca...
Tec...tec...tec, contínuos de um maquina de escrever que permitiam a entrega de trabalhos com uma aparência melhor, mas que levavam a aperfeiçoamento aprendendo técnicas com o tabulação, espaçamentos adequados, posicionamento correto do papel etc...
Hoje tudo parece muito mais fácil, apesar da complexidade das maquinas e equipamentos os processos se tornaram “simples” e nem exigem tanto desgaste para serem interpretados...
Mas antes, por outro lado tínhamos uma “vida muito mais privada” nosso rol de contatos, nossas redes sociais eram encontros físicos com os amigos que jogavam bolinhas de gude, futebol, de rua, onde colocávamos os nossos chinelos para servirem de “trave” (ou ate mesmo, o de botão...delícia!!!), ainda as “queimadas”, esconde-esconde, pega pega, e os “audaciosos” – beijo, abraço ou aperto de mão (uiaaa)...
Também tinham as “grandes competições” de carrinho de rolimã, pipa (ou papagaio), na verdade usávamos cerol (nada recomendável), embora com um risco muito menor, pois empinávamos nossas pipas em áreas remotas...
Tínhamos também nossa hora de televisão, muito raramente uma na casa do outro, na verdade este momento “solo” servia para depois discutirmos o que rolou nos filmes e series nos reencontros... interessante!
Cinema? Até rolava nas matines do (em Taquarituba) Cine São Roque, que depois foi desativado e surgiu o imponente Cine Guaíra, num grande prédio (existe até hoje) em frente ao CRT (ou clube de baixo para os de Taquarituba).
Esta é na verdade a minha história... mas tenho certeza que muitos dos hoje cinquentões viveram esta realidade e dela se lembram, alguns, como eu, saudosos...
Sempre que me perguntam se não gosto de tecnologia eu respondo, gosto sim e muito, pois afinal temos muitas vantagens em vivermos nossa vida conectada, e uma característica em particular, acho interessante, quando fazemos aniversário (15 de abril) muitos dos amigos que não teríamos a menor possibilidade de rever, não fossem as redes sociais eletrônicas, aparecem... que bom...
...vou parar um pouco (de novo) e pensar... espero que esta nova parada não me leve para um universo ainda mais diferente....
REDE GUMA www.redeguma.com
Guma, Gumercindo Castellucci Filho, Jornalista Rede Guma de Comunicação e Educação
Whats App (14) 99774-6933 @mail drguma@hotmail.com
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