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COLUNA DO GUMA - VIAGEM NO TEMPO, VÍRUS, E OUTRAS COISAS...

Ola Amigos e Amigas do Guma...

Pois é AMIGOS, ano passado quando comemorava meu aniversário (2022) jamais poderia imaginar o quanto aquele ano ainda seria dificil, estava ainda me recuperando de um grande susto que tivemos com um acidente grave que vitimou meu cunhado, hoje recuperado (graças a Deus!!!), quando, sentindo fortes dores abdominais, segui para o Pronto Socorro...
Depois de indas e vindas numa quarta feira do mês de Agosto, as vesperas da realização do ARRAIA DO NHO MUSA, as oito horas da noite  
  • VAMOS MUDAR DE ASSUNTO

Vou falar de mim...
Momento de muita dedicação, como jornalista e apoio de minha companheira Fernanda (na foto)... tem levado nosso projeto a Rede Guma de Comunicação e Educação, mantenedora do portal www.redeguma.com  sucessivos recordes de leitores e espectadores, se consolidando como um veiculo de expressiva relevância entre os orgãos de imprensa regional.
Dados consolidados pelo Google Statistics onde atingimos o numero de 2 milhões de interações...isso mesmo batemos neste inicio de Abril de 2020 DOIS MILHÕES DE ACESSOS, com respaldo de milhares (passam de 10 mil) pessoas que nos acompanham em posts das diversas redes sociais...
Diria que um grande presente de aniversário (6.2 no dia 15 de abril de 2023) um IDOSO PLENO...Meuuuu Deus.... mas confesso que apesar da temerária situação que passamos, que não nos permite comemorações...estou numa fase importante de minha vida...onde finalmente tive a oportunidade de vivenciar grandes desafios e ate aqui superar com orgulho.
  • VAMOS MUDAR DE ASSUNTO (DE NOVO)
Agora sim a "tradicional COLUNA DO GUMA... e vamos "recomeçar" a a "epica aventura" ..."Memorias de um Tio"....

MEMÓRIAS DE UM “TIO” – o livro Autor: Guma Castellucci 
Lançamento: ?

Poderia começar a relatar “Memórias de um TIO” em qualquer tempo. 
Porém tomei por base inicial o ano de 1973, na verdade porque eu considero este ano como um ano importante, pois afinal ai começou uma história diferente que veio a influenciar comportamentos que perduram até hoje. Acredito que boa parte de minha geração (a geração dos que hoje são chamados de “tios”) vai lembrar quando as noites de domingo eram “invadidas” pelo “velho guerreiro”... é isto mesmo até este ano o “FANTASTICO” ainda não existia. As disputas de domingo estavam entre Silvio Santos (havia sido também da Rede Globo, naquela época conhecida por Canal 5, devido ao número do canal em VHF por esta ocupado) que fazia seu programa durante todo o “domingão” pelo Canal 7 (hoje Rede RecordTV ), líder de audiência da tarde e filmes do “Canal 5” e após no inicio da noite o “Programa do Chacrinha”. O Chacrinha com sua "calça" pelos joelhos, atirando bacalhau na platéia e chamando “Terezinhaaaaaaaaaaaaaaaaaa” era a grande atração desta que hoje é a Rede Globo. Com a entrada do “Fantástico” o “velho” passou inicialmente a programas semanais nas noites de terça e finalmente virou o grande astro dos sábados com seu “Cassino do Chacrinha”. 
Eu disse que esta época (ano de 1973) influenciou novos comportamentos, pois é o Fantástico foi uma grande ferramenta que permitiu a TV Globo se transformar numa líder de audiência o que com certeza influenciou muito no pensamento e na decisão de pessoas que como eu mesmo tinha como opção de lazer, assistir TV. Entenda-se que eu na época tinha doze anos e diferentemente dos dias atuais, não podíamos sair na noite. 
A correria matinal era impressionante, pois as aulas começavam as 07h00min horas e tínhamos que estar uniformizados (camisa branca, calça azul marinho conga no pé (azul marinho e impecavelmente limpo) na porta da nossa instituição de ensino antes, pelo menos cinco minutos, para entrarmos “em forma” e cantarmos o Hino Nacional no hasteamento à Bandeira. 
Esta solenidade perdurou até o final de 1973 e desde o inicio do Governo Militar que nesta época estava em seu auge. La estava eu cabelinhos penteados, dentes escovados à exaustão, afinal a Dona Maria (minha mamãe) ficava “no pé”, pois o dentista que periodicamente (mas não regularmente) ia à escola examinar nossos dentes e mandava recadinho na “Caderneta do Aluno” dizendo da necessidade de cuidados com os mesmos, que começavam a despertar atenção dos profissionais do ramo, que até então eram, (na minha modesta opinião e com todo respeito, baseado nas experiencias vividas numa cidade pequena de interior) mais “Tiradentes” que propriamente “dentistas”, pois o máximo que se tinha nos gabinetes odontológicos eram as obturações. 
  • Agora um pequeno aparte no que diz respeito à caderneta escolar (do aluno), pena que não tenha guardado nenhuma das minhas para mostrar a vocês, algo muito especial que mais parecia um passaporte e onde tudo era anotado, faltas, notas e por ai vai... o perigo era as observações de comportamento apontadas pela nossa Diretora... meu Deus!!! 
Voltando ao hasteamento, lá estava eu com os óculos “fundo de garrafa” fruto da miopia que me obrigou ao uso de óculos desde os oito anos e um dos grandes motivos, embora não o único, de não ter sido, a exemplo de meus amigos, (a maioria) grande jogador de vôlei, basquete e handebol, pois se tirasse os óculos, xiiiiiiiiiiiiiiii... 
Após cantarmos o nosso hino (naquela época tínhamos que saber “décor e salteado”, na “ponta da língua” o Hino Nacional e o da Independência (vai vendo) entravamos para as aulas onde os professores eram verdadeiros deuses devido ao imenso grau de respeito que tínhamos pelos mesmos. Eu penava na Matemática (que mais a frente foi, no entanto, a disciplina que provocaria uma mudança importante no meu comportamento, e simbolizou inclusive o inicio do meu processo de superação de certa gagueira que me perturbava, graças à rígida disciplina imposta por um professor que me acompanhou a partir da sétima série), caramba, como era difícil. Mas, em contrapartida, arrasava nas aulas de Ciências (Professores Guido, saudoso que impunha respeito, com a necessária autoridade de um grande mestre, logo depois meu ainda amigo com o qual anos mais tarde compartilhei viagens para cursar a Faculdade de Direito, José Osório) Português (Professor Luiz Bragança, símbolo da retidão ao qual asseguro uma grande nota no meu aprendizado) e em História (nossa como era linda a professora de História. alguém de Taquarituba se lembra dela), há meuuuuuuuuuuuu Deus!... 
Claro que tudo isso no maior respeito, por favor...não confundamos este importante recorte de um história de vida que sei muitos vivenciaram... 


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eu penava na Matemática (que mais a frente foi a disciplina que provocaria uma mudança importante no meu comportamento, e simbolizou inclusive o inicio do meu processo de superação de certa gagueira que me perturbava, graças a rígida disciplina imposta por um professor que me acompanhou a partir da sétima série, ok?), caramba, como era difícil. Mas, em contrapartida, arrasava nas aulas de Ciências (Professores Guido, saudoso que impunha respeito, com a necessária autoridade de um grande mestre, logo depois meu ainda amigo com o qual anos mais tarde compartilhei viagens para cursar a Faculdade de Direito, José Osório) Português (Professor Luiz Bragança, símbolo da retidão ao qual asseguro uma grande nota no meu aprendizado) e aí “parei na história” da História... que meu amigo PENNA lembrou no “ato” hehehe... pois é mas que a Professora era bonita, há isso era mesmo...mas pensem...em plena ditadura militar, numa educação rígida como tínhamos na época, jamais um aluno iria “faltar com o respeito” com uma professora e o máximo que nos sobrava era mesmo a admiração platônica. Outra coisa comum que fazíamos na época era olhar da janela da sala de aula (sempre estudei na ala esquerda da Escola José Penna, que dava acesso as quadras de esportes e ao estacionamento, em Taquarituba, aliás, o nome de nossa escola homenageava o grande político e primeiro Prefeito de nossa cidade que era avô (talvez bisavô, tio avô, não me lembro direito) do acima citado Penna, Josué Penna Junior, que juntamente comigo era premiado (e dispensados da prova final) como melhor aluno da sala - em 1973 era uma grande honraria e orgulho para toda família ser “o melhor da sala”- e ganhar presente do Professor mais temido da escola, o já citado Professor Guido, era o que todos sonhavam - tenho ainda hoje uma caneta que ganhei dele, no mesmo ano Penna levou o livro BANANA BRAVA) para ver os Professores chegarem com seus carros que provocavam suspiros na rapaziada, Geraldo Quartucci tinha uma Variant Branca novinha muito linda, que ficou tempo com uma licença para uso, devido à costumeira demora em chegar às placas (aquelas amarelas de duas letras e números), aliás, Geraldo Quartucci também faz parte da lista de professores memoráveis de nossa escola, o grande mestre das aulas de Educação Física que levou a EEPSG José Penna a ser campeã regional de vôlei, sem é claro a participação de dois de seus “melhores atletas”, Gumercindinho (Guma) e Gininho (Chamorro) “craques demais”... que nunca tiveram o prazer de jogar no mesmo time, sabem por quê? Kkkkkk só sobrávamos nas escolhas para compor o time e cada um ia para um lado... vai vendo! Desculpa aí colega Gino... grande amigo e irmão (GCF & GCF hehehe). O Professor José Osório tinha um Corcel GT, branco, aquele que tinha faixas pretas, também um carro bacana demais, cheio de reloginhos e tal... (a pouco tempo tive a oportunidade de participar da restauração de outro carro do professor um Corcel 72) a professora Ana Maria (de Canto), tinha um Fuscão 1600 S o famoso “bizorrão” de cor exótica (demais) para a época – amarela. Ela chegava ouvindo São Francisco Nights (Harpo), heheheh e pensa no sonzão do carro, um TKR “cara preta” cheio de alto falantes e twitters (de onde deriva o nome usado na rede social), para tudo que é lado, tchi tchi thi... Agora o carro da Professora de História (aquela mesmo), ela tinha um MP Lafer muito lindo não tinha quem não olhasse (para ela ou para carro? difícil saber), na região inteira era único, não tinha prá ninguém, e ela curtia muito MPB... “Preta Pretinha” (Novos Baianos)... ai ai ai ai saudade não venha me matar... eu ia lhe chamar ...lhe chama...lhe chama...eu ia lhe chama enquanto corria a barca...” suuuuuuuuuuuucesso que levava a moçada ás janelas, na chegada da querida professorinha ...claro que chegava ouvindo música num volume baixo, mas nada que impedisse nossos aguçados ouvidos de ficarem atentos ao inconfundível ronco do MP com um fundo de MPB.
Olha aí, agora me bateu uma saudade grande mesmo - neste instante, do tempo, e de um colega, gente boa prá caramba, que deixou nosso convívio muito cedo e que curtia o som que estou ouvindo nesse momento aqui na Rádio Guma (www.redeguma.com) – Kung Fu Fighting – Carl Douglas – o grande amigo JAPA Wilso Fukuda... cara bom demais... e ainda, com toda sua força e tamanho, defendia o colega Guma das enrascadas tipicas de meu tempo, daquelas - 
“Vou te pegar na rua hem?” 
... Lembro que alguns dos veículos e músicas citados aqui podem não ser necessariamente ligados ao ano de 1973, mas servem como referencia, pois fizemos isto da 5ª à oitava 8ª série...
 E segura aí meus amigos, Marco Lorenz, Pato, Cássio Panzarini, Walber, João Paulo, André Gomes, ...e ainda tem muito mais...que é chegada à hora de histórias comuns...heheeh...e quem se lembra do Professor Tico aí? Boa praça... 
E ai também vem ...os amores...ainda me lembro da gente sentado ali, na grama do aterro sobre o céu...não não chore mais não não chore mais hehe...mas se Deus quiser tudo tudo vai dar pé...no woman your cry...Gilberto Gil...esta parte dos amores hiiiii vou ter que rever isso 

 PENSAMENTO FINALIZADOR– Criou-me, desde eu menino para ser médico - meu pai. Fiz me médico? Não pude, Fiz me advogado, fiz-me jornalista, fiz-me professor...médico não pude ser meu pai, mas dedido a minha vida, dedicação e retidão em tudo que fiz e em tudo que faço, a você e fico feliz (meu maior presente dia dia dos Pais) saber que...conquistei sua admiração mesmo diante da frustação, mas nada seria... não fosse justamente a sua educação, sem formação, mas nenhuma seria melhor EDUCAÇÃO...(Guma Castellucci a seu pai Gomercindo, com base em poema de Manuel Bandeira) 



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