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TV AVARÉ - ESPECIAL BRASIL 61"Entrevistado da Semana _ Mayara Yano - Assessora Banco Central"

-Em entrevista exclusiva ao portal Brasil61.com, Mayara Yano, assessora no Banco Central, tira todas as dúvidas sobre o Pix, sistema que promete funcionar 24 por dia, 7 dias por semana

Até dia 15 de novembro, o sistema vai funcionar de forma restrita e em esquema de teste para alguns clientes. Mas a partir de segunda-feira (16), todo mundo vai poder testar a novidade. 

  • “O Pix veio para facilitar a vida dos nossos pagamentos do dia a dia. Ele é um novo jeito de fazer pagamento e transferências criado pelo Banco Central, em conjunto com a indústria”, 

adianta a assessora no Departamento de Competição e Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central, Mayara Yano. 

O sistema é totalmente digital e instantâneo. “Você pode fazer transferências inclusive nos fins de semana, de madrugada e é muito prático”, garante Mayara, em entrevista exclusiva para o portal Brasil61.com. Segundo ela, basta acessar a conta pelo aplicativo no celular que vai estar disponível a opção de pagamento ou transferência de dinheiro pelo Pix. “E ele é muito seguro, aberto e acessível. Ele conecta praticamente em todas as contas, independentemente de onde a outra parte tem conta.” 

A assessora do Banco Central avisa que o Pix não é obrigatório, e sim mais uma opção disponível. 

  • “Quem escolhe se vai usá-lo como meio de pagamento é quem está realizando a transação. A pessoa pode usar cartão, boleto, TED, DOC ou o Pix. Ele veio para agregar e somar como mais uma opção”, 

reforça. 

Na prática, vai funcionar assim: você acessa sua própria conta bancária, a que você já tem – seja num banco ou numa fintech. Essa conta pode ser corrente, poupança ou de pagamento pré-pago e no próprio menu do aplicativo do celular ou pelo internet banking vai aparecer a opção Pix. 

  • “Dentro disso vai ter a opção de pagar com Pix, que pode ser feito a partir da leitura de um QR code ou usando a chave, que nada mais é que uma forma muito simples de identificar a conta de quem vai receber o recurso”, 

explica Mayara Yano. 

Sobre a chave, ela detalha. 

  • “Primeiro, é importante frisar que ela não é obrigatória, não é necessário você ter o cadastro dessa chave para poder usar o Pix. Ela só é uma forma mais simples de identificar a sua conta. Então, quando você quiser receber um pagamento ou transferência, por exemplo, em vez de passar nome do banco, agência, conta, CPF, você simplesmente passa a sua chave Pix cadastrada e a transação ocorre de forma muito mais rápida. É muito mais simples para quem está pagando”, 

sinaliza. 

Municípios sem agências 

De acordo com levantamento do próprio Banco Central, cerca de 2,3 mil municípios ainda não possuem agências bancárias. 

  • “O Pix veio justamente para facilitar a vida dessas pessoas. Ainda há muitas transações que usam dinheiro em espécie e os municípios sem agência têm essa dificuldade, porque as pessoas têm que se dirigir para outras localidades para fazer o depósito ou para sacar, por exemplo. Com o Pix, essas transações passam a ser eletrônicas e é um meio totalmente seguro. Tendo acesso à internet, a pessoa consegue fazer os pagamentos, transferências, compras sem a necessidade de se locomover até uma agência bancária”, 

ressalta Mayara.

Para o futuro, a assessora do Banco Central adianta que haverá uma opção de saque no varejo. 

  • “Isso vai facilitar muito a capilaridade desse serviço de saque, mas é uma novidade que vem só mais para frente para facilitar a vida desses municípios.” 

Confira agora a entrevista exclusiva com a assessora no Departamento de Competição e Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central, Mayara Yano. 

Fonte: Brasil 61
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