Você nasce, cresce e passa e viver em sociedade, fato, porém é que essa vivência não garante existência. Há uma infinidade de grupos sociais invisíveis e pessoas gordas estão entre eles. Falta de acessibilidade no espaço público e privado, negação em empregos, ridicularização, inferiorização, medicalização. Qual o peso que garante a dignidade da sua existência? Essa pergunta se coloca lado a lado com muitas outras: Qual a cor pra existir? Qual a classe pra existir? Qual o gênero pra existir? São tantas questões, igualmente importantes, igualmente necessárias. Nessa performance um corpo gordo entende o que lhe limita, mas também entende o que lhe liberta. Deixar-se libertar é também libertar o outro. Eis a luta, eis aqui mais um grito. Amor próprio é revolucionário!
Bruna Giorjiani de Arruda é professora de Sociologia na rede pública e no ensino superior. Militante do Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro, suas principais bandeiras são a luta contra a gordofobia e a luta pelo veganismo popular e a soberania alimentar.
O “Festival Ginga: histórias que o corpo conta” está sendo realizado com recursos da Lei Aldir Blanc São José do Rio Preto, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.
Coordenação: Casa Rosa Filmes
Produção: CM Eddy Angoleiro, Camila Signorini, Paula Castro e Máyra Leticia
Filmagem: Fernanda Barban e Hugo Cestari
Edição: Hugo Cestari
Trilha sonora: CM Eddy Angoleiro