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O novo sintoma (sutil) de 'Stealth Ômicron' que jamais pode ignorar

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  • Dados do Office for National Statistics (ONS) indicaram anteriormente que os sintomas mais comuns relatados foram tosse, fadiga e dor de cabeça

© Shutterstock

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maioria das pessoas que fica infectada com a variante Ômicron do novo coronavírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, sofre de uma versão mais leve da doença. Sendo que em regra geral os pacientes experienciam sintomas semelhantes aos de uma constipação ou gripe comum, reporta o jornal britânico The Sun.

 

Dados do Office for National Statistics (ONS) indicaram anteriormente que os sintomas mais comuns relatados foram tosse, fadiga e dor de cabeça.

Contudo, estes são os sinais mais comuns para a estirpe BA.1 ou Ômicron, que os especialistas dizem que pode ser diferente da nova estirpe 'Stealth' BA.2.

Um estudo publicado nesta quinta-feira (dia 10 de fevereiro) revela que a variante 'Stealth Ômicron' se propaga 33% mais rápido e pode evadir a proteção conferida pelas vacinas, mas não é mais grave do que a BA.1.

Na Dinamarca, país onde o estudo teve lugar, a subvariante constitui agora a maioria dos casos.

Segundo os médicos, os indivíduos afetados tendem a apresentar um ritmo cardíaco elevado.

Especialistas da British Heart Foundation dizem que o batimento acelerado do coração é a forma do corpo reagir à febre ou à inflamação provocada pela Covid.

Um aumento da frequência cardíaca é um fenômeno comum quando se tem qualquer tipo de infecção, na medida em que o coração trabalha mais arduamente para bombear sangue para o resto do corpo - de modo a combater o vírus em ação. 

Os especialistas apontam ainda que algumas pessoas que recuperaram do coronavírus também experienciam posteriormente palpitações cardíacas.

Sublinhando que na maioria dos cenários as palpitações não são indicador de nenhum problema de saúde grave, mas se as pessoas sentirem um ritmo cardíaco mais acelerado, dor no peito e tonturas, então devem procurar um médico. 

Estas conclusões chegam após a realização de um estudo que apurou que as pessoas que sobreviveram à Covid-19 estão 63% mais predispostas a sofrerem um ataque cardíaco - independentemente de condições pré-existentes e idade.

O artigo, publicado na Nature Medicine, mostra como é importante tomar a vacina contra o coronavírus para proteger a saúde como um todo. 

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