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NO DIA DO MEU ANIVERSARIO ME TORNEI SEX...!

JORNAL DO GUMA "COLUNA DO GUMA"


É meus amigos, podem rir mas é verdade!

Me tornei SEX...agenário .... 60 anos de idade, neste dia 15 de abril de 2021...

Quanta coisa, quantos fatos, quantas historias!

Para nós “tios” que nascemos por volta da segunda metade do Século 20 é algo incrível, pois afinal nem as mentes mais privilegiadas poderiam imaginar que estaríamos no que chamávamos de FUTURO,  novo tempo em nossas “inocentes” adolescências.

Um novo tempo?  Sim, meu amigo, vocês já perceberam que tiraram de nossa frente, uma máquina de escrever que a duras penas tínhamos que aprender a usar para nosso ingresso no mercado de trabalho e nos colocaram para enfrentar “sem dó” um computador?

Alguém aí poderia imaginar que depois de fazermos nossos cursinhos de datilografia, taquigrafia (importante) e orgulhosamente exibirmos nossos certificados aos não menos orgulhosos pais e na maioria das vezes ouvirmos algo do tipo “... muito bom meu filho agora você já pode trabalhar num escritório, num banco etc.”, chegaria um tempo não muito além que isso quase de nada valeria?

É meus amigos, eu sou do tempo que as coisas pareciam ir mais devagar, que para nos comunicarmos com o mundo o máximo da evolução era um telefone em nossas casas? Privilégio de alguns “afortunados” que não precisavam ir ao Centro Telefônico para fazer uma ligação.

Sou do tempo que passatempo era além de brincadeiras como, queimada, esconde-esconde, amarelinha, bolinha de gude e às vezes um futebol de botão, o máximo da diversão infantil era reunir na casa de um “amigo rico” que tinha uma televisão e que este “mesmo amigo rico” comprou logo no inicio dos anos 70 uma TV em cores, chocante não?

Sou do tempo que as meninas só poderiam sair à noite até as “altas 21h00min” depois de “debutarem” no maravilhoso “Baile de Debutantes”, alguém aí se lembra de quantos anos de vida eram necessários para “debutar”?

Bom, na verdade depois dos 15 já a “molecada” também saia mais de casa, tínhamos algumas importantes atividades sociais, como por exemplo, “brincadeiras dançantes”, não raro ao som de LP ou CD (discos de vinil sendo que os CDs eram compactos com duas música (uma de cada lado)), gerados por uma vitrola que já existia em versão portátil e aí ficava mais fácil levar o som para as garagens das nossas casas ou às vezes até mesmo para o depósito (lembram-se disso), claro que regado a muita “sacanagem” como amassos (bem sutis, geralmente na hora da dança) e alguns “ousados” beijinhos que era o máximo que nos permitíamos não é?

Lembro de que uma vez ao tentar “escurecermos” o ambiente um amigo colocou papel em volta da lâmpada e quase provocamos um incêndio sem proporções.

Tenho que confessar o lado estúpido do meu tempo, a “moda” de fumar. Difícil um amigo contemporâneo que não foi fumante, como eu por mais de 15 anos e o vicio foi controlado com uma grande margem de sacrifício que não foi privilegio de muitos que ainda fumam, vitima do “preconceito ao não fumante” daquela época.

Mas reconheço que eram bons tempos, lógico a “vida moderna” tem suas vantagens, mas nada como um resgate das memórias de um tio para estabelecer este elo que nossa geração tem com a capacidade de adaptação as novidades da evolução.

Nenhuma geração, nunca mais um ser vivo dos “tempos modernos” terá a oportunidade de nascer e ter uma certidão de nascimento escrita à mão ou a maquina de escrever e registrar se filho através de um computador. Nunca mais se verá uma evolução tamanha dentro de uma única vida que nos privilegiou (os quarentões e “entões” seguintes) uma visão de entendimento inigualável.

Afinal, eu sou do tempo em que chiclete era Ping Pong, Guaraná era “gostoso como um beijo”, provas eram rodadas num mimeografo, educação física, as aulas eram duas turmas, a dos meninos e das meninas separadamente.

Sou do tempo em que não era ensino médio e sim colegial, antes um pouco, tínhamos que passar pelo ginasial e antes ainda pelo primário.

Frase de Confúcio:

O homem de bem exige tudo de si próprio; o homem medíocre espera tudo dos outros.


Guma é Gumercindo Castellucci Filho, Jornalista, Mestre em Comunicação, especialista em Gestão de Pequenos Negócios. Mail drguma@hotmail.com fone (14) 997746933 www.redeguma.com



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