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História de Santo Antônio

  • O Dia de Santo Antônio é comemorado anualmente em 13 de junho, data da sua morte.
TAQUARITUBENSE, BIÓGRAFO DE SANTO ANTONIO (VEJA ABAIXO)


JORNAL DO GUMA/TV AVARE

Considerado um dos santos mais populares entre os brasileiros, é também conhecido como "Santo Antônio Casamenteiro", sendo que o Dia dos Namorados é comemorado em 12 de junho por ser a véspera da sua festa.

De acordo com a crendice popular brasileira, neste dia as pessoas que desejam casar ou conseguir um namorado preparam simpatias para Santo Antônio, acompanhadas de orações. 

O Dia de Santo Antônio faz parte das celebrações da Festa Junina, assim como o Dia de São João e Dia de São Pedro

História de Santo Antônio

O Dia de Santo Antônio é comemorado em 13 de junho por ser a data de sua morte. Santo Antônio de Lisboa, ou Santo Antônio de Pádua nasceu em Lisboa no dia 15 de agosto, provavelmente entre os anos de 1191 e 1195 e morreu em Pádua, na Itália, no dia 13 de junho do ano de 1231.

Santo Antônio foi inicialmente um frade agostiniano e um grande estudioso e pregador. Mais tarde entrou para a Ordem de São Francisco de Assis (Franciscana), em 1220.

Foi muito conhecido pela sua vida despojada de riquezas, apesar de ter nascido em uma família influente. O seu trabalho com os pobres foi essencial para que fosse rapidamente reconhecido como santo após sua morte.

Também desenvolveu um grande amor pela figura do Menino Jesus e teria recebido visões Dele enquanto estava em oração. Por isso, o santo é representado carregando-O nos braços, junto a um ramo de lírios, símbolo da castidade. 

A canonização de Santo Antônio aconteceu poucos anos após sua morte, e muitos consideram que terá sido uma das canonizações mais rápidas da história.

Milagres de Santo Antônio

Santo Antônio fez vários milagres em vida e um dos mais famosos é o da pregação aos peixes. Quando o santo estava na Itália, se dirigiu à cidade de Rimini para evangelizar os hereges. Como não foi ouvido, passou a falar da palavra de Deus para os peixes que prontamente apareceram com as cabeças fora d'água. 

Também quando fez um sermão sobre a presença de Cristo na eucaristia, um homem, dono de um burro de carga, se pôs a burlar do santo. Este o desafiou pedindo que trouxesse o animal e que ele saberia reconhecer quem estaria contido na hóstia.

Imediatamente, trouxeram o burro e puseram um pouco de capim para que fosse atraído pelo alimento. Quando Santo Antônio mostrou-lhe a hóstia, o animal imediatamente se ajoelhou, fazendo uma reverência ao sacramento. 

Oração a Santo Antônio

Existem muitas orações a Santo Antônio, a maior parte delas ligadas ao fato de Santo Antônio ser conhecido como o "Santo Casamenteiro". 

"Meu grande amigo Santo Antônio, 
tu que és o protetor dos namorados, 
olha para mim, para a minha vida, 
para os meus anseios. 
Defende-me dos perigos, 
afasta de mim os fracassos, 
as desilusões, os desencantos. 
Faz que eu seja realista, 
confiante, digno(a) e alegre. 
Que eu encontre um(a) namorado(a) 
que me agrade, seja trabalhador, 
virtuoso e responsável. 
Que eu saiba caminhar para o futuro 
e para a vida a dois 
com as disposições de quem recebeu de Deus 
uma vocação sagrada e um dever social. 
Que meu namoro seja feliz
e meu amor sem medidas. 
Que todos os namorados 
busquem a mútua compreensão, 
a comunhão de vida 
e o crescimento na fé. 
Assim seja".

Santo Antonio Guerreiro de Deus


  • TAQUARITUBENSE, BIÓGRAFO DE SANTO ANTONIO (VEJA ABAIXO)

JORNAL DO GUMA

Fonte ArteCult 

Da religião ao folclore, Santo Antônio é parte da cultura e da história brasileira. Nas simpatias populares, dependurar a imagem de cabeça para baixo, fazer novenas ou propagar correntes são algumas das estratégias para conseguir um apoio daquele que é considerado o santo casamenteiro. Outro papel milagreiro atribuído a ele é o de ajudar a encontrar coisas perdidas. Apesar de Santo Antônio povoar o imaginário e a fé dos brasileiros, pouco se sabe sobre sua trajetória. O fato de ele ter vivido há oitocentos anos e a ausência de documentação de época para muitos dos relatos contribuem para que história e lenda se misturem e tornem árdua a tarefa de uma biografia com esta.

Com a missão de buscar evidências para contar a versão mais próxima da verdadeira de quem foi o religioso, Edison Veiga realizou viagens e longas pesquisas. O resultado está em Santo Antônio, livro que chega às lojas pela Editora Planeta. Nascido em Lisboa, Portugal, em uma família pertencente à elite, o santo foi batizado com o nome Fernando, identificou a vocação religiosa, realizou missão no Marrocos, percorreu boa parte da Itália em seus trabalhos missionários, foi enviado à França para converter hereges e escolheu passar o fim da vida em Pádua. Após sua morte, em menos de um ano, ele foi reconhecido oficialmente como santo pela Igreja, após a análise de 53 milagres.

Na obra, o jornalista reconstrói a trajetória do religioso, apresentando como ele se tornou Santo Antônio, detalhes de seus milagres e como surgiu sua fama popular como casamenteiro. O autor também revela curiosidades como as patentes militares – com direito a salários – e os títulos honoríficos recebidos pelo religioso e como foi o processo de reconstituição tridimensional facial a partir dos restos mortais do santo – trabalho este realizado por um brasileiro.

SOBRE O AUTOR

Nascido em 1984 na cidade de Taquarituba (SP), o escritor e jornalista Edison Veiga trabalhou na revista Veja São Paulo e no jornal O Estado de S. Paulo. A partir de 2018, passou a colaborar com veículos como Deutsche Welle, BBC, Radio France Internationale, Vice, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, UOL, entre outros. Além deste, já publicou sete livros. Atualmente mora em Bled, na Eslovênia.


FICHA TÉCNICA

Título: Santo Antônio – A história do intelectual português que se chamava Fernando, quase morreu na África, pregou por toda a Itália, ganhou fama de casamenteiro e se tornou o santo mais querido do Brasil

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Edison Veiga, natural de Taquarituba, filho de Edison Veiga e Rose Castellucci, concede entrevista falando sobre a biografia de Santo Antonio. O Jornalista que começou sua carreira em jornal de Taquarituba e também trabalhou com seu tio Guma Castellucci no Jornal O Taquari, passou pela Revista Veja, Jornal O Estado de São Paulo e hoje mora na Eslovênia na cidade de Bled.
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