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Um Galinheiro, Três Raposas, Onze ...


O Brasil se tornou um imenso galinheiro cuja muralha protetiva seria alicerçada na Constituição, a qual foi sendo ignorada sistematicamente. Estas investidas começaram a ser praticadas logo após sua promulgação, pois ela criou muitas brechas por onde seriam facilmente invadidas.

O Dr. Ulisses Guimarães foi a figura responsável pela elaboração da mesma, e ele a direcionou para um regime parlamentarista, pois ele pensava ser o novo Primeiro Ministro, mas sentindo seus sonhos frustrados deu uma debandada na mesma e a tornou um híbrido do Parlamentarismo e Presidencialismo. A mesma enfatizou a proteção ao indivíduo, em detrimento do coletivo.

Por causa disto é que temos um parlamento de privilégios, poucas responsabilidades, onde indiciados se tornam presidentes dos legislativos, membros de CPIs, membros de Conselhos de Ética e líderes de bancada. O Judiciário marotamente usando das brechas existentes ou criando novas, foi e continua coaptando os parlamentos e investindo contra o Executivo, dando guarida às manobras políticas num exercício de toma lá dá cá.

Os membros da Suprema Corte estão tão desacreditados pela opinião pública que dispensa qualquer comentário.

As raposas estão dentro do galinheiro dando botes de todos os lados, algumas vezes conseguindo arranhar alguma vítima, sem jamais capturá-las. Há nas mesmas uma ausência de ética onde não há a mínima compostura, onde se busca mais, desqualificar o(a) depoente do que ouvi-lo. Os Interrogatórios mais parecem um Samba do Crioulo Doido à uma CPI.

O Brasil, com seus 55.000 indivíduos com foro privilegiado, está sendo política e judicialmente chacota mundial.

Um país dividido em castas não pode ser considerado sério e nem democrático.

J. Barreto

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