OUÇA A RÁDIO GUMA CLIQUE ACIMA

Pela 1ª vez, mulher lidera lista de bilionários brasileiros da Forbes; veja o ranking

 A revista Forbes publicou, nesta sexta-feira (1º), a Lista Forbes de Bilionários Brasileiros de 2023, com os nomes e patrimônios dos brasileiros mais ricos do mundo. E, pela primeira vez, uma mulher apareceu no primeiro lugar da classificação.

Com uma fortuna estimada em quase R$ 90 bilhões, Vicky Safra é viúva de Joseph Safra, banqueiro que era considerado o mais rico do mundo em 2020, ano de sua morte. A lista ainda traz três investidores da Americanas, um dos fundadores do Facebook e um cineasta que também herdou um grande patrimônio vindo do sistema bancário. Confira a lista completa dos maiores bilionários brasileiros.

  • JORNAL DO GUMA
  • por Redação Itatiaia

expertplay.net

  • 1º lugar: Vicky Sarfati Safra (R$ 87,8 bilhões)

Viúva do banqueiro Joseph Safra, que morreu em dezembro de 2020, Vicky Sarfati herdou cerca de metade da fortuna atribuída ao empresário, que por muitos anos foi o banqueiro mais rico do mundo. Ela nasceu na Grécia pouco antes de sua família se mudar para o Brasil. A viúva lidera a Vicky and Joseph Safra Philanthropic Foundation, que patrocina saúde, educação e artes. Desde março de 2023, a Forbes USA passou a considerar o patrimônio de Vicky e de seus filhos (Jacob, Esther, Alberto e David) em conjunto. Adotamos aqui o mesmo critério

  • 2º lugar: Eduardo Luiz Saverin (R$ 83,5 bilhões)

Em meados de junho, Eduardo Saverin se tornava a segunda pessoa mais rica do Brasil, depois de ver sua fortuna crescer US$ 900 milhões (R$ 4,3 bilhões) em uma semana. O cofundador do Facebook viu seu patrimônio inflar graças à valorização das ações da Meta. Residente em Singapura desde 2012, Saverin mantém a B Capital, empresa de investimentos focada em startups. Em julho do ano passado, a B Capital levantou US$ 250 milhões (R$ 1,3 bilhão) de investidores para um fundo de capital de risco focado em startups em estágio inicial.

  • 3º lugar: Jorge Paulo Lemann (R$ 74,9 bilhões)

Líder da lista em 2022 depois de recuperar o posto perdido para Eduardo Saverin em 2021, Lemann aparece este ano na terceira posição. A crise das Lojas Americanas, rede que faz parte de seu portfólio e que entrou em recuperação judicial com uma dívida calculada em mais de R$ 40 bilhões, teve em seu patrimônio um efeito praticamente nulo em função do bom desempenho de seus outros negócios. Ele também é acionista controlador da gigante cervejeira AB Inbev, além de deter participações em conglomerados internacionais como Kraft Heinz e Restaurant Brands International (Burger King e Tim Hortons). No Brasil, seu império inclui a São Carlos Empreendimentos, que tem entre os acionistas seus filhos e os filhos de seus sócios, Marcel Telles e Carlos Sicupira.

  • 4º lugar: Marcel Herrmann Telles (R$ 50,4 bilhões)

Sócio de Lemann na 3G Capital e em outros empreendimentos, Telles tem se envolvido cada vez menos no dia a dia das empresas. Por meio da Innova Capital, o empresário também é grande acionista da ClearSale, que fez seu IPO na B3 em julho de 2021. Ele detém cerca de 9% da companhia.

  • 5º lugar: Carlos Alberto da Veiga Sicupira (R$ 41,3 bilhões)

Sócio da 3G Capital, Sicupira acompanhou de perto a crise das Lojas Americanas, cujo conselho de administração presidiu. Também perdeu dinheiro em outros investimentos, mas sua participação na AB Inbev manteve seu patrimônio em altos patamares.

  • 6º lugar: André Santos Esteves (R$ 36,5 bilhões)

Esteves é o principal acionista individual do BTG Pactual, cujas ações tiveram alta de mais de 500% nos últimos anos. Em 1989, quando ainda estudava ciência da computação e matemática na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ele foi contratado como analista de sistemas do Banco Pactual, que tinha Paulo Guedes entre seus fundadores. Quatro anos depois, tornou-se sócio do banco. Em 2005, aos 37 anos, entrou no rol dos bilionários. Hoje o BTG Pactual lidera o mercado de investimentos na América Latina. Desde abril de 2022, André é seu chairman.

  • 7º lugar: Alexandre Behring da Costa (R$ 28,8 bilhões)

Cofundador da 3G Capital, Behring integra os conselhos de administração da Kraft Heinz e da Restaurant Brands International, dona das redes Burger King e Tim Hortons. Figura conhecida no mercado de private equity, ele é formado em engenharia eletrônica e participou da fundação da Modus OSI Tecnologias, da qual foi sócio até 1993. Entre 1994 e 2004, foi parceiro da GP Investimentos, por meio da qual chegou ao comando da América Latina Logística (ALL), em 1998. Seu caminho cruzou o dos sócios da 3G durante um MBA em Harvard, em 1995.

  • 8º e 9º lugar: João Moreira Salles e Walther Moreira Salles Junior (R$ 22,1 bilhões)

  • 10º lugar: Fernando Roberto Moreira Salles e Pedro Moreira Salles (R$ 20,65 bilhões)

Filhos do banqueiro Walther Moreira Salles (1912-2001), os irmãos são acionistas do Itaú Unibanco por meio da Companhia E. Johnston de Participações. Em 2022, Pedro e Fernando compraram parte da fatia acionária dos irmãos Walther e João na E. Johnston. Com isso, Pedro ficou com 44% de participação na EJ e Fernando, com 50%. Os 6% restantes pertencem ao filho de Pedro. A EJ possui cerca de 33% das ações do Itaú. Os Moreira Salles são também controladores da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), responsável por mais de 80% do nióbio de ferro produzido no mundo. A família mantém em São Paulo o renomado Instituto Moreira Salles, voltado à cultura. Desde o ranking do ano passado, a fortuna deles aumentou 142%, 142%, 126% e 103%, respectivamente.

(Com informações de Forbes Brasil)

Postagem Anterior Próxima Postagem