Carlos Cam, uma das vozes mais marcantes do jornalismo de Avaré, morreu na noite de quinta-feira, 26 de outubro, aos 70 anos.
Carlos Benedito Duarte de Melo Dantas nasceu em Avaré no dia 6 de fevereiro de 1953. Antes de ingressar no jornalismo, ele trabalhou no comércio e em 1992 abriu o "Voz da Terra", jornal semanal que nos anos seguintes passou a circular diariamente.
Em 1995, Cam comprou o "Diário da Terra", jornal que tornou-se um dos principais veículos de comunicação da região. Ele também foi cronista esportivo e comentarista de rádio, sempre destacando o esporte amador e profissional de Avaré e região.
A morte de Cam foi lamentada por colegas de profissão e amigos.
"Descanse em paz meu grande amigo e grande profissional de imprensa, Carlos Cam. Eterno patrão e mestre, Deus o receba de braços abertos",
desejou o repórter Fernando Santos, ex-funcionário do "Diário da Terra".
"Cam foi meu primeiro patrão. Na época, ele deu chance a uma jovem estudante de jornalismo. Trabalhei por mais de 2 anos no Diário da Terra e vou ser eternamente grata a ele pela oportunidade. Com o tempo perdemos o contato. Cam se afastou da imprensa e vivia recluso. Seguimos caminhos diferentes. Mas deixo aqui a minha gratidão a ele. Descanse em paz!",
escreveu a jornalista Ana Sampaio.
O jornalista André Guazzelli também comentou:
“Não tive o privilégio de trabalhar com o Cam, mas todos que com ele exerceram o ofício de jornalista o tem em grande conta: “Cam, por muitas vezes enviava artigos depois de aposenado para nós e tínhamos o grande prazer de publicá-los. Assim como muitos têm a gratidão, eu particularmente agradeço ao jornalista Nenê, que me deu minha primeira oportunidade no antigo jornal Mídia Regional.”
- JORNAL DO GUMA
- De A Bigorna
Wilson Ogunhê também comentou a morte de Cam, destacando os valores e conhecimentos do jornalista, e ressaltando que trabalhou por muito tempo com Carlos Cam:
“Trabalhei em Avaré e na cidade de Itapeva na Sucurssal do Diário da Terra, fomos grandes amigos e companheiros de trabalho.”
Compartilhei por mais de dois anos a redação do Diário da Terra dirigido por Cam, editando o Jornal Taquary News que mantinha em sociedade com outro saudoso amigo Eroa Alonso, e tive o privilégio de conviver com essa pessoa incrivel que sempre foi chamado de CAM. Mantive meus laços de amizade, respeito, apreço e admiração sempre...ficará eternizado em minha mente AMIGO CAM...
Palavras do Jornalista Guma Castellucci
O corpo do jornalista foi velado no Velório Municipal de Avaré e o seu sepultamento, no Cemitério Municipal. Viúvo, Cam deixa as filhas Maria Cláudia, Priscilla Etelma, Danielle Thatiene, genros, netos e sobrinhos.
