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HISTÓRIA DA KOMBI (QUE JÁ FOI UMA BRASTEMP)

TV AVARÉ

Dia 02 de setembro é dedicado a Kombi. Numa homenagem a este ícone da história automobilística, pela passagem de seu dia:

  • A cama da minha kombi Motor Home com slide out! Carol Kunst 


A Kombi é o utilitário mais conhecido do mundo, no Brasil foi fabricada por 56 anos initerruptamente, e de onde saiu o último modelo fabricado no mundo,  muitas foram as gerações, modelos e curiosidade que a envolveu, para o transporte de passageiros, cargas com furgão, baú, carroceria, além de food trucks e motorhomes, versões de cabine dupla, 6 portas, portas de correr, diesel, com bloqueio de diferencial, e teto alto. 
O projeto da Kombi começou a ser esboçado na Alemanhã após a 2ª Guerra Mundial,  por volta de 1947 pelo importador holandez Ben Pon, a intenção era produzir um minifurgão sobre a plataforma e mecânica do Fusca.
Em 1949 o Tipo 2, começou a ser produzido na Alemanha, a carroceria do tipo monobloco era uma das primeiras utilizadas em automóveis, o motor boxer refrigerado a ar de 1100 cilindradas gerava 25 cv de potência, o carro ganhava as ruas em 8 de março de 1950, batizada como Transporter, nos modelos furgão e passageiros, a versão pick up surgiria em 1952. O nome Kombi, como ficaria mais conhecida, principalmente recebendo esse nome no Brasil durante toda as trajetória, vem do alemão kombinationsfahrzeug, veículo combinado, ou veículo multiuso.
No Brasil a Kombi começou a ser montada pelo grupo Brasmotor (BRASTEMP), em 1953, a VW já iniciava a construção de um complexo industrial em São Bernardo do Campo, o primeiro fora da Alemanha, com o sucesso da Kombi, ela seria o primeiro veículo lá produzido, em setembro de 1957, o primeiro Volkswagen de produção nacional, a Kombi de passageiros, o motor traseiro refrigerado a ar, era de 1,2 litros (1.192 cm3) com 36cv de potência, caixa manual de quatro marchas, com primeira não sincronizada.
Em 1967 no Brasil, a Kombi finalmente recebeu um novo motor, de 1500 cilindradas e 52cv de potência, e sua primeira versão picape no país.
Na Europa, o visual da Kombi já dava sinais de cansaço, por isso a VW começou o desenvolvimento de uma nova geração da Kombi, surgindo na linha de 1968 a segunda geração naquele continente, conhecida como Clipper.
Enquanto isso, o Brasil permanecia com o modelo antigo na década de 70, até que no ano de 1975 para a linha de 76, chegou uma mudança que diferenciaria o modelo brasileiro de todas as versões do mundo, uma mistura entre a primeira e segunda geração europeia.
Em 1978, a Kombi recebia a carburação dupla, e substituição das antigas cruzetas e caixas de redução por juntas homo cinéticas. Fora do Brasil, em 1979 o utilitário recebia um visual totalmente diferente, o Volkswagen Transporter de 3º geração.
No início da década de 80 no Brasil, grandes novidades se juntariam a linha Kombi,  primeiramente a versão a diesel, nas versões furgão e picape, que foi equipada com o motor de quatro cilindros em linha de 1,6 litros e 60 cv, resultante da conversão para o diesel do 1,6 do passat, desde o ano anterior fabricado para exportação para a Alemanha, era o primeiro modelo Kombi com motor refrigerado a água, a peça inédita até então, o radiador, foi instalado na dianteira, protegido por uma grade plástica. 
Outra novidade foi a cabine-dupla, com espaço para seis passageiros, com terceira porta instalada do lado direito, e carroceria metálica com capacidade para 1.075 kg, ou 3 m², também disponível com motor diesel ou boxer 1600.
O novo combustível diesel não era a única opção para a gasolina, neste período os motores à álcool estavam ganhando grande difusão em todas as marcas, e com a Kombi não foi diferente, assim como seus irmãos volkswagem recebeu a opção de motor 1,6 a álcool.
A VW reagiu nos anos 90 a invasão de outras vans, incluindo as asiáticas Topic e Towner da Asia Motors, inserindo algumas inovações na Kombi, e uma nova versão mais bem acabada foi lançada, a Carat, com 8 lugares, que recebeu bancos anatômicos com apoio de cabeça revestidos em tecido, este modelo seria fabricado por apenas 2 anos.
A Kombi chegou então ao ano 2000, sem a versão picape, que foi retirada de produção, um outro problema precisava ser resolvido pela marca, a modernização do motor, para adequar a legislação de emissão de poluentes, em dezembro de 2005 ocorreu a adoção de motorização flex 1.4 de refrigeração a água oriundos dos Gol e Fox.
O último modelo 2005 da Kombi com motor a ar, teve uma série especial de 200 unidades, denominada série prata, com diversos itens exclusivos, incluindo a cor prata.
Em 2007 ela completou 50 anos, e a VW lançou a versão comemorativa 50 anos, com apenas 50 unidades.
Seu fim seria decretado com a obrigatoriedade de ABS e air-bags duplos a partir de 01 de janeiro de 2014, itens que não se adequariam corretamente ao projeto artesanal do veículo, além de elevar o custo.
Em 2013, após 56 anos, a Kombi deixou de ser produzida no Brasil, para a despedida, a VW preparou a versão The Last Edition, e assim, a clássica Volkwagem Kombi, teve a produção encerrada definitivamente, dia 02/09, é comemorado o “Dia da Kombi”!

VAMOS NOS DESPEDIR DA KOMBI!!!

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