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Fake news: fique longe dessa notícia

Docente do Senac Botucatu dá dicas de como identificar informações falsas e como combatê-las

    ILUSTRATIVA

As fake news têm conquistado cada vez mais espaço na internet e causado transtornos na vida pessoal e profissional das pessoas e empresas, sejam conhecidas ou não. Essas informações são produzidas, publicadas e compartilhadas com a intenção de enganar, chamar a atenção e permitir que aqueles que a propagam obtenham algum tipo de ganho ou vantagem, utilizando manchetes, vídeos ou imagens atraentes para aumentar o número de leitores e taxas de clique na web. Segundo um estudo publicado pela revista Science, as mentiras se espalham mais rápido do que verdades. Para entender como isso acontece, a publicação usou um conjunto de dados e rumores, no qual cerca de 126 mil boatos foram espalhados entre três milhões de pessoas. O saldo final foi que as notícias falsas alcançaram mais pessoas do que as verdadeiras: 1% dos boatos fakes se difundiu entre 1 mil e 100 mil pessoas, enquanto os verdadeiros atingiram pouco mais de 1 mil pessoas.

Para Anderson Serrano Celestino, docente da área de tecnologia da informação do Senac Botucatu, as fake news não englobam apenas as notícias em formato jornalístico, mas também tweets, propagandas, imagens manipuladas e até áudios do WhatsApp. “Notícias falsas têm os mais diversos riscos. Podem causar problemas na saúde pública, por exemplo, com mentiras sobre vacinação, e disseminar violência, trazendo informações que não são verdadeiras para favorecer grupos políticos ou até mesmo difamando alguém”, opina.

Para certificar-se de que uma informação é falsa ou não, o docente indica algumas plataformas, como a boatos.org, o painel de checagem do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a Agência Lupa, entre outras, que têm o intuito de assegurar a veracidade dos fatos. Mas uma dica simples é: sempre fique atento quanto a fonte da notícia: “Situações bombásticas, aquelas que todo mundo espera saber sobre, sempre são postadas nos veículos de comunicação mais conhecidos, como os grandes portais ou emissoras de rádio ou televisão. E se você recebeu uma notícia e identificou que ela é falsa, não compartilhe. Se possível, também denuncie o link nas redes sociais”, orienta o docente.

Anderson também listou outras dicas para identificar e anular uma fake news. Confira:

· Leia a notícia inteira, não apenas o título;

· Cheque a fonte e a autoria da notícia;

· Procure pelo título da notícia em buscadores como o Google ou o Bing;

· Preste a atenção na data;

· Pesquise o mesmo fato em outros sites de conteúdo;

· Se for um pedido de ajuda com foto de alguém, pergunte para a pessoa que te enviou se ela conhece essa pessoa;

· Só compartilhe após checar se a informação é verdadeira.

Serviço:

Senac Botucatu

Local: Rua Dr. Rafael Sampaio, 85, Boa Vista – Botucatu/SP Informações e inscrições: www.sp.senac.br/botucatu 

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